Não são, mas deviam ser.
São dias úteis para fazer coisas realmente importantes, como não fazer nada, ver TV, dormir, estar na rua a respirar ar mais oxigenado do que o dos escritórios, molhar os pés no magnífico oceano, aproveitar para ver os filhos a crescer (para quem os tenha, achei que era um argumento que ficava bem).
Mas não... temos de ficar privados de tudo isto, encerrados no trabalho e nos cinco dias inúteis da semana.
EU ACREDITO! Numa economia onde basta trabalhar dois dias, onde as pessoas andam sempre contentes porque têm mais tempo útil e onde não estão sempre a pensar "nunca mais é 6ª".
Cinco dias úteis... ú-t-e-i-s... "que podem ter algum uso ou serventia", alguém interpretou mal esta lei do trabalho, e para provar isso deixo-vos um conto.
História dos dias úteis:
Há muitos, muitos anos, na reunião do Código de Trabalho, o ministro do trabalho disse a um (in)subordinado - Escreva aí, os otári... cof cof... trabalhadores têm de laboral nos dias úteis.
O (in)subordinado indagou - E quantos são esses dias?
- "Sei lá! Que dia é hoje?"
- "É dia 5. Porquê? Tem alguma consulta?
- 5? Então, vá, pode ser, escreva aí. Consulta? Ah pois é! Hoje é dia de tarot.
Portanto, pensando bem, nem nos podemos queixar. Há meses que têm 31 dias! Ufa!